quarta-feira, 14 de novembro de 2012

LITÍGIO NAS DIVISAS DA BAHIA - STF CONVOCA NOVA AUDIÊNCIA PARA O DIA 13 DE DEZEMBRO


Por Catarina Guedes
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, estabeleceu um novo prazo para que Bahia, Tocantins, Goiás e Piauí busquem entre si os acordos quanto aos limites de suas divisas estaduais, motivo de um conflito secular, judicializado desde os anos 80. Uma nova audiência foi marcada para o dia 13 de dezembro. A decisão foi tomada ontem (13/11), durante audiência conciliatória no STF. A Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), que atua na condição de assistente no processo, acompanhou o governador do Estado, Jaques Wagner, e sua equipe ao DF para municiar o Executivo baiano com informações e argumentos. De acordo com o vice-presidente da Aiba, Sérgio Pitt, o resultado da reunião de ontem já é um avanço.



“Foi a oportunidade de corrigir erros na condução do processo do processo no passado, quando foi acordado que o limite natural deveria ser o divisor das águas, o que traria mais problemas do que soluções, porque não respeita a evolução da ocupação das áreas. Os entendimentos entre Bahia e Tocantins são no sentido de respeitar o histórico de colonização de cada área”, afirmou Sergio Pitt.

Segundo o vice-presidente da Aiba, o consenso com Goiás será mais complicado, pois aquele estado não concorda com critério. Já o estado de Minas Gerais optou por sair do processo.

No limite Bahia-Tocantins, há trechos que foram colonizados pela Bahia e outros pelo estado vizinho, ficando o critério de evolução da ocupação muito claro. Já no caso de Goiás, a ocupação foi totalmente protagonizada pela Bahia”, avalia Pitt. O desafio agora é, em comum acordo com o Tocantins, identificar e mapear estas áreas, e apresentar a proposta definitiva na nova audiência no STF no próximo mês. Segundo o advogado da Aiba, Felisberto Cordova, o Piauí deverá aproveitar os próximos dias para definir sua estratégia.

Córdova avalia positivamente a audiência de ontem. “Foi melhor do que a expectativa, dado o quadro em que está a ação, e as balizas que definem um virtual julgamento. O ministro Fux mostrou-se diplomático, hábil e negociador”, diz. De acordo com o advogado, facilitou o entendimento o fato de que as partes chegaram desarmadas de espírito e dispostas a um acordo, o que é bem melhor que adotar a divisa levantada pela perícia do Exército, que não oferece oportunidade de discussão”, avalia.

“Esse entendimento prévio com o Estado do Tocantins, sinaliza a manutenção dos contornos atuais dos municípios de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, que, pela perícia do Exército, perderiam juntos em torno de 60 mil hectares”, concluiu Felisberto Cordova.

Sérgio Pitt ressalta a condução do governador Jaques Wagner no processo. “Ele comprovou seu histórico político de grande negociador, e argumentou com muita segurança e justiça, defendendo a Bahia”. A opinião é compartilhada pelo advogado da Aiba.



Jaques Wagner reuniu-se com a Aiba no dia 8 de novembro para alinhar a estratégia para a audiência de ontem no STF, desmarcando, para isso, uma agenda no exterior marcada para a data. Antes da audiência, o governador e os técnicos do Governo reuniram-se com os representantes da Aiba no escritório do Governo da Bahia em Brasília.

Representaram a Bahia na audiência, o governador Jaques Wagner, o secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa, o Procurador-Geral do Estado, Rui Moraes Cruz, e o Procurador do Estado no DF, Bruno Espiñera Lemos. Os municípios do Oeste da Bahia estavam representados pela Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães, na pessoa da Procuradora do Município, Danille Almeida Luz.

Entenda o caso

As disputas de terras na linha limítrofe dos estados da Bahia, Goiás e Tocantins, tanto a nível particular, quanto público, datam dos anos 1919/1920, quando Bahia e Goiás acordaram definir suas terras extremantes pelo divisor de águas das Bacias dos rios Tocantins e São Francisco, nem sempre coincidente com as escarpas da serra que visualiza a distinção geográfica dos estados envolvidos.

Naquela época, a inexistência dos instrumentais modernos e precisos de demarcação territorial acentuou o litígio entre posseiros e proprietários nos pontos mais críticos ou indefinidos, envolvendo as Justiças Estaduais dos Estados envolvidos, com destaque à região de Posse/GO.

Um levantamento acordado por Goiás e Bahia no início dos anos 80, permitiu um primeiro levantamento da divisa, aceito inclusive pelo Estado da Bahia, mas não concretizado no plano legal por resistência do Estado de Goiás. Este fato levou o Estado da Bahia a propor, junto ao Supremo Tribunal Federal, com competência exclusiva, a ACO (ação civil originária) n. 347, em 1986. Os produtores se propuseram a participar como assistentes no processo, dando ao Governo da Bahia informações e suporte para subsidiar a defesa do estado. A proposta, contudo, foi negada pelo Governo baiano de então, que alegou que isso poderia trazer risco de “tumulto processual a dificultar o desenlace da demanda”. A Aiba agravou a decisão, tornando-se parte no processo.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

PARABÉNS MAMBAÍ!!!

54 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA

O Social Mambaí vem com um prazer enorme parabenizar nossa querida Mambaí pelos seus 54 anos de emancipação política. Nos quais tivemos 10 prefeitos diferentes: sendo eles:

Rivaldo Moreira dos Santos.................1961/1965
Geraldo Mendes Teixeira.....................1966/1969
Rivaldo Moreira dos Santos.................1970/1972
Álvaro Moreira da Silveira...................1973/1976
José R. Moreira dos Santos...................1977/1982
Raimundo Pimentel Neto......................1983/1988
Gerveson Alves Teixeira.......................1989/1992
Raimundo Pimentel Neto......................1993/1996
Vanderlan Moreira dos Santos..............1997/2000
Vanderlan Moreira dos Santos..............2001/2004
Vitoriano Francisco Dourado................2001/2004
Glenice Alves Teixiera..........................2001/2004
Glenice Alves Teixeira..........................2005/2008
Maria do Socorro Alves Barbosa..........2009/2012

Desejamos que Mambaí tenha governantes com respeito ao cidadão e que se preocupe com bem estar social do mambaiense.

Nota: Infelizmente não teremos comemorações do aniversário da cidade. É lamentável que isso aconteça. Fica o alerto as autoridades competentes.

Um abraço a todos e um Feliz Aniversário a nós todos. Fiquem com Deus.

sábado, 3 de novembro de 2012

Muito Bom para Mambaí - GO

Litígio nas divisas da Bahia pode ter desfecho ruim para o estado

Publicado: 24/10/2012 08:48
Litígio nas divisas da Bahia pode ter desfecho ruim para o estado

Catarina Guedes


Produtores do Oeste vão munir o Governo de argumentos para defender a manutenção do marco geográfico como limite entre os estados.


O desfecho de um conflito secular envolvendo os estados da Bahia, Tocantins, Goiás, Minas Gerais e Piauí, pode estar próximo. Trata-se do impasse, que culminou em um longo litígio sobre a delimitação legal de divisas entre os estados. Para os agricultores do Oeste da Bahia, a audiência de conciliação, marcada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, no dia 13 de novembro, em Brasília, com os representantes de cada estado envolvido, dentre eles, os governadores e secretários, é uma oportunidade ímpar para rever e consertar equívocos do passado. O objetivo do STF é que se chegue a um consenso sobre a Ação Cível Originária (ACO) 347, que estabelece como limite entre os estados o chamado divisor de águas, cujo levantamento foi executado pelo Exército Brasileiro, com custeio financiado pelos estados.


Os agricultores do cerrado baiano, representados pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), defendem que o marco natural para delimitar os estados dever continuar sendo o acidente geográfico, a Serra Geral, nem sempre coincidente com o divisor de águas. Por isso, vão se reunir com o governador Jaques Wagner na próxima sexta-feira, 26 de outubro. O objetivo da audiência com o governador é municia-lo com argumentos para defender a manutenção da delimitação das divisas originais, já que o governador da Bahia deverá estar presente na reunião do STF.


“Basta uma olhada no mapa do Oeste da Bahia para entender que o limite pelo divisor de águas trará mais problemas que soluções. Hoje, considera-se como limite a escarpa da Serra Geral. Mas, em alguns pontos, o divisor de águas está antes da escarpa. Nesses casos, criam-se ‘ilhas’, nas quais áreas que pertenciam à Bahia passam a ser de estados como Goiás, ou Tocantins, ficando totalmente isoladas, sem qualquer acesso para os seus novos administradores, pois, entre eles, existe uma serra no meio. A gestão deixa de ser da Bahia, mas o estado vizinho não tem como administrar lá”, exemplifica o vice-presidente da Aiba, Sérgio Pitt.


Consequências desastrosas - Estudo promovido pela Aiba indica que a perda em extensão de terras da região para estados vizinhos será da ordem de 95,3 mil hectares. Todos eles, em área de grande desenvolvimento agrícola. Entretanto, de acordo com Pitt, os prejuízos vão além dos territoriais e econômicos. “Isso vai acarretar conflitos sociais, fundiários e ambientais, e eles são muito maiores do que os ganhos que os estados terão”, adverte.


Um dos exemplos mais evidentes dos problemas é o que pode acontecer com a Vila do Rosário, distrito de Correntina, na Bahia, que poderá passar a fazer parte de Goiás. “A titularidade das terras continua a ser dos proprietários atuais, mas a administração delas passará a ser do estado de Goiás. Isso é um contrassenso. Os licenciamentos ambientais que eram da competência da Bahia, com a entrada de mais um estado, por força da Lei Complementar 140/2012, que definiu as competências dos entes federativos, passam a ser Federais, a cargo do Ibama. Muito mais complexo. Além disso, o cidadão que nasceu baiano será goiano porque uma lei definiu assim? É uma divisão da Bahia, sem plebiscito”, argumenta Pitt.


História - As disputas de terras na linha limítrofe dos estados da Bahia, Goiás e Tocantins, tanto a nível particular, quanto público, datam dos anos 1919/1920, quando Bahia e Goiás acordaram definir suas terras extremantes pelo divisor de águas das bacias dos rios Tocantins e São Francisco, nem sempre coincidente com as escarpas da serra que visualiza a distinção geográfica dos estados envolvidos. Naquela época, a inexistência dos instrumentais modernos e precisos de demarcação territorial acentuou o litígio entre posseiros e proprietários nos pontos mais críticos ou indefinidos, envolvendo as Justiças Estaduais dos estados envolvidos, com destaque à região de Posse-GO.
Um levantamento acordado por Goiás e Bahia no início dos anos 80, permitiu um primeiro levantamento da divisa, aceito inclusive pela Bahia, mas não concretizado no plano legal por resistência de Goiás.


Este fato levou o Estado da Bahia a propor, junto ao Supremo Tribunal Federal, com competência exclusiva, a ACO (ação civil originária) n. 347, em 1986. Na época, a Aiba propôs participar como assistente no processo, dando ao Governo da Bahia informações e suporte para subsidiar a defesa do estado. A proposta, contudo, foi negada pelo governo baiano, que alegou que a entrada dos produtores poderia dificultar o processo. A Aiba agravou a decisão, continuando no processo até hoje.


“O Estado não indicou nem mesmo um perito para acompanhar o levantamento elaborado pelo Exército”, lembra Sérgio Pitt.

Social Mambaí agradece:
Colaboração: Claúdio Hilário Corleta.

domingo, 28 de outubro de 2012

Obras em Mambaí

De domingo a domingo!

Asfalto já. Obras só devem parar quando concluídas.

Máquinas trabalhando em Mambaí até no domingo na pavimentação das ruas, traz um otimismo muito grande de uma conclusão da obra dentro do prazo estabelecido que é de seis meses.

Estamos de olho!

sábado, 27 de outubro de 2012

Passo Importante...

Criação do PARQUE NATURAL MUNICIPAL DO PEQUI

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Bons Ventos pra Mambaí

Pensando no lado Social

O próximo Prefeito de Mambaí o Exmo. Senhor Júnior terá muito trabalho no seu pleito.

Administrar uma cidade não é tarefa fácil, vai ter que suar a camisa.
O Social Mambaí também estará de olho na sua gestão.
Desde de já desejamos sucesso e que a nova gestão possa trazer bons ventos para nossa cidade.
Qualidade de vida é o que queremos.

Social Mambaí

Obras em Mambaí

Parabéns a Prefeita Socorro

Apesar da obra chegar no final do mandato, com certeza trará ao cidadão mambaiense mais qualidade de vida.

Pavimentação das vias públicas de Mambaí deve ser parabenizado. O que é bom tem que ser dado o verdadeiro valor. Por isso o Social Mambaí Parabeniza a Prefeita de Mambaí Maria do Socorro pelo esforço em trazer essa obra.
Mais do que isso, o Social Mambaí vai estar de olho nessa grande obra.
Em breve traremos as fotos. O antes e o depois.